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Nicolas Behr. Foto: Bento Viana.

Nicolas Behr

Nicolas Behr (Nikolaus von Behr) nasceu em Cuiabá, em 1958. Cursou o primário com os padres jesuítas em Diamantino, MT e mudou-se para Cuiabá aos 10 anos. Queria ser geólogo. Mora em Brasília desde 1974. Três anos depois lançou seu  livrinho mimeografado, Iogurte com Farinha, o primeiro de muitos. Em 1978 foi preso e processado pelo DOPS por porte de material pornográfico ( seus livrinhos!) sendo julgado e absolvido no ano seguinte. A partir de 1980 passa a trabalhar como redator em agências de publicidade e se engaja no movimento ecológico. Em 1986 começa a trabalhar na FUNATURA – Fundação Pró-Natureza, onde fica até 1990, dedicando-se profissionalmente desde então ao seu antigo hobby: produção de espécies nativas do cerrado, através da Pau-Brasília viveiro eco.loja, ainda hoje em atividade.  Volta a publicar a partir de 1993, com “Porque Construí Braxília”.  Em 2004, no livro “Nicolas Behr – Eu Engoli Brasília” – volume I da Coleção Brasilienses - o jornalista Carlos Marcelo traça seu perfil biográfico. Em 2008 seu livro “Laranja Seleta – editado pela Língua Geral – foi finalista do Prêmio Portugal Telecom de Literatura. O filme “Braxília” (17 minutos), de 2010,  da cineasta Danyella Proença, um ensaio sobre a relação do poeta e sua cidade, ganhou vários prêmios em festivais de cinema. Sua obra tem sido objeto de várias dissertações de mestrado pelo país. Em 2013 participou, como convidado, da FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty e da Feira Internacional do Livro de Frankfurt e da Latinale – Festival Latino Americano de Poesia, em Berlim. Em 2015 o Instituto de Letras da Universidade de Brasília instituiu o “Prêmio Nicolas Behr de Literatura. Publicou ainda o livro “Dicionário Sentimental de Diamantino”, em 2016. “It will never rain again”, traduzido por Michael Hill, é sua primeira publicação em língua inglesa, em 2018. No mesmo ano, no Peru, a Amotape Libros publicou “Naranja Selecta”, edição bilíngue, espanhol e português.  “O menino do mato que engoliu Brasília”, da Entrelinhas Editora, de Cuiabá, de 2019,  divide a trajetória do poeta em três fases: Menino Diamantino, Menino de Cuiabá e Menino Candango. “Rasília” e “Alcina,” foram publicados em em 2020. Em 2021 A Mascote Editora, de Belo Horizonte, MG publicou o livro “Poesia é um saco”. No mesmo ano publicou “As superquadras invisíveis de Ailisarb”, seu primeiro livro em prosa. A Editora Reformatório, de São Paulo, lançou, em 2022, o livro “O itinerário do curativo”. No mesmo ano a The Economy Press editou, em Chicago, EUA, o livro “Mirror-City”, com tradução do poeta Jon Woodward.